Museu das Culturas Indígenas lança relatório anual com resultados de 2023 e se consolida como um dos principais espaços culturais de SP

Publicado em: 11 jul 2024
Museu das Culturas Indígenas

O espaço, criado para promover e difundir saberes e conhecimentos indígenas, apresenta destaques alcançados em 2023; o levantamento foi uma parceria entre MCI e Juntos Approach Comunicação, disponível para consulta: https://museudasculturasindigenas.org.br/

Relatório anual de atividades do Museu das Culturas Indígenas. Foto: divulgação

São Paulo, julho de 2024 – Mais de 28 mil visitantes estiveram no Museu das Culturas Indígenas (MCI) em 2023. É o que revela o relatório de atividades, realizado em parceria com a Juntos Approach Comunicação, lançado nesta quarta-feira (10). O documento apresenta o protagonismo dos povos originários na gestão do MCI e os marcos conquistados no último ano. O MCI é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

Em uma construção coletiva entre gestão do MCI e a Juntos Approach Comunicação, o relatório anual de atividades apresenta as principais conquistas alcançadas pela instituição. O documento contou com a participação da área especializada em Sustentabilidade e Comunicação por Causas da Approach, que reúne dados sobre impacto ambiental, social e de governanças das instituições, a fim de potencializar valores e propósitos de iniciativas sociais, como a atuação dos povos indígenas no Brasil.

Um dos principais destaques do documento é a escuta coletiva entre equipe, Conselho Indígena Aty Mirim e Approach para contar a história da criação e as idealizações para o futuro da “Tava” (em português “Casa de Transformação”). O espaço pretende ampliar as exposições com curadoria indígena, a fim de destacar a arte contemporânea, sem deixar de abordar conhecimentos ancestrais, as relações entre vida humana e natureza, a comunicação e o uso de palavras em diferentes culturas, as percepções sobre o tempo e as mudanças climáticas a partir da perspectiva de diferentes povos originários.

Os encontros interculturais entre povos indígenas e não indígenas, que no último ano recebeu mais de 1.300 participantes, foram um espaço para compartilhamento de mensagens, ideias, saberes, conhecimentos, filosofias, histórias, músicas e artes em programações especiais como Abril Indígena, Férias e Cineclube TAVA, e o ciclo formativo para educadores. O Museu se consolidou como um relevante espaço para o roteiro cultural da cidade de São Paulo.

GESTÃO COMPARTILHADA

A criação do Museu das Culturas Indígenas surge da mobilização indígena pelo direito ao território e à educação. Lideranças dos povos originários e representantes do Instituto Maracá apresentaram ao poder público estadual, em 2021, uma proposta de unidade museológica estadual que contaria, desde a sua concepção, com o protagonismo indígena do estado de São Paulo.

O MCI é fundado em junho de 2022 com o intuito de promover e difundir saberes e conhecimentos indígenas, relacionados às artes, histórias e expressões culturais, além de contribuir para o desenvolvimento de uma museologia construída sob a ótica indígena, desconstruindo preconceitos sobre as diferentes culturas, línguas, artes e saberes dos povos originários.

O Conselho Indígena Aty Mirim e o Instituto Maracá, compartilham a gestão do MCI com a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e a ACAM Portinari, fortalecendo o protagonismo indígena em uma agenda propositiva de trabalho comprometida com os direitos dos povos indígenas.  

O Aty Mirim é composto por 34 indígenas que representam territórios das regiões metropolitana de São Paulo, Vale do Ribeira, Litoral Norte, Litoral Sul e Oeste Paulista. São os conselheiros que buscam evidenciar projetos cosmopolíticos de educação, memória, culturas, artes e patrimônio associados às lutas dos povos indígenas na sua diversidade.

Além da atuação do educativo por meio do Núcleo de Transformação e Saberes (NUTRAS), o MCI conta com o Núcleo de Exposições e Programação Cultural, Comissões Curatoriais, Centro de Pesquisa e Referência, o Núcleo de Comunicação e Desenvolvimento Institucional, que trabalham em diferentes frentes para reformulação de discursos e reeducação para quebra de estereótipos, preconceitos e posturas opressoras que fortalecem a invisibilidade e objetificação dos povos originários na sociedade.

RECONHECIMENTO

Na edição de 2023 do Prêmio Darcy Ribeiro, concedido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a ACAM Portinari foi reconhecida pelas boas-práticas de educação museológicas, pelos programas, projetos e atividades educativas e culturais realizadas pelos três museus geridos em parceria com a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, entre eles o Museu das Culturas Indígenas.           

Sobre o MCI    

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.   

Museu das Culturas Indígenas

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