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Edição 98 | Ano 08 | Outubro 2018

Marcador em amarelo, escrito ACAM Portinari em branco 
Imagem posicionada horizontalmente sobre o texto.

Museus disponibilizam novos depoimentos de história oral nos sites

O fundo é composto pela foto dos três entrevistados nos projetos de história oral, sobre eles está um filtro branco. Sobre a imagem está o texto História Oral escrito com uma caneta tinteiro, que aparece no lado direito da imagem.

A história oral é uma metodologia de pesquisa e gera fontes para o estudo da história e do aprofundamento em questões desenvolvidas pelas instituições museológicas. Os três museus geridos pela ACAM Portinari no interior, compartilham um pouco desse trabalho com o público por meio de seus sites.  Em Brodowski, o projeto do Museu Casa de Portinari é chamado de “Poéticas da Memória” e mostra relatos de pessoas ligadas à família Portinari e às principais memórias locais: ferroviária, cafeeira e da imigração. Em setembro, foi disponibilizada a entrevista de Aureluce Negri Braga, conhecida educadora da cidade, que abordou a Brodowski antiga.

No Índia Vanuíre, o objetivo é registrar no “A Voz da Memória” as histórias e vivências dos indígenas da região e dos moradores de Tupã. O material exibido desde agosto é o depoimento de José da Silva Barbosa de Campos, Kaingang da terra indígena Vanuíre (Arco-Íris, SP), que fala da avó Candire e de sua participação para a manutenção dos saberes do seu povo.

No “Memórias Compartilhadas“, produzido pelo Museu Felícia Leirner/ Auditório Claudio Santoro, são convidadas pessoas que tenham convivido com a artista ou maestro, ou que acompanharam a vida dos equipamentos culturais, possuindo repertório de grande importância para a recuperação da memória de períodos e contextos ainda pouco conhecidos. A recente edição apresenta o depoimento de José Aristeu da Silva, que assumiu o cargo de jardineiro nos equipamentos por 25 anos, enquanto Felícia ainda era viva.

Marcador marrom, escrito Museu Casa de Portinari em branco. Imagem no canto esquerdo em relação ao texto.

Museu lança versão online da Exposição Coletiva  de Artes Plásticas

Foto de uma mesa com um tablet e um smartphone. Eles estão abertos na exposição virtual da Coletiva de Artes Plásticas.

A exposição Coletiva de Artes Plásticas, considerada uma grande celebração da arte, realizada pelo Museu Casa de Portinari durante a 43ª Semana de Portinari, ganhou um novo recorte e agora está disponível online, no site da instituição. Após permanecer em cartaz no RibeirãoShopping, em Ribeirão Preto, a mostra pode ser conhecida pelos internautas do mundo todo, consolidando seu caráter democrático e de difusão do trabalho feito por artistas nacionais.

São quase 170 obras, de cerca de 100 artistas de todo o país, nos mais diferentes estilos, suportes e técnicas. A montagem encanta pela variedade e singularidade do material exibido, reforçando o aspecto de que a arte não conhece limites ou fronteiras, é um legítimo exercício de cidadania para o criador e para o espectador, ambos sujeitos no mesmo processo, onde a revelação é o denominador comum, pelo seu valor intrínseco nos atos de criar e apreciar.

No marcador vermelho, escrito em branco Museu Índia Vanuíre. Imagem no canto direito em relação ao texto.

Instituição auxilia na conservação dos museus da terra indígena Vanuíre

Museu Índia Vanuíre apoia o movimento de autorrepresentação das comunidades, com a criação de museus nas terras indígenas no oeste paulista, quadro que demonstra os conhecimentos museológicos desses grupos e a preocupação em manter viva as suas memórias. Em junho, durante o VII Encontro Paulista Questões Indígenas e Museus, realizado pela instituição, foram apontadas situações que os museus Akãm Oram Krenak (do povo Krenak) e Wowkriwig (do povo Kaingang) estão enfrentando. Uma delas é a infestação de insetos no bambu usado nas paredes.

 Em julho, o Museu viabilizou a visita de um técnico especializado e, nos dois espaços, o problema estava avançado. A recomendação foi a troca do material por outro tipo, pois, para a utilização do bambu sem o risco de novas infestações, seria necessário um tratamento intenso, o que despenderia muito tempo. Os dois grupos se propuseram a fazer a mudança, visando a preservação dos objetos em exposição. A equipe técnica do Museu Índia Vanuíre está sempre acompanhando as atualizações da área e, sendo assim, o processo de surgimento de museus dentro das terras indígenas, com o olhar de conservação. 

Duas fotos ilustram a matéria. Uma delas mostra pessoas em uma sala conversando. A outra é um ambiente externo, e mostra uma construção de bambu com teto de fibra vegetal e pessoas verificando os materiais.
No marcador verde, escrito Museu Felícia Leirner em branco. Imagem localizada no canto esquerdo em relação ao texto.

Trabalho de conservação preventiva da série Recortes na Paisagem

Foto da artista Felícia Leirner sentada em uma das obras expostas no Museu. A obra é uma moldura que pode enquadrar a natureza ou uma pessoa.

O cuidado com o acervo do Museu Felícia Leirner é um trabalho assertivo e meticuloso, pensando sempre na singularidade das obras. A série Recortes  na Paisagem é composta por 18 esculturas, feitas pela artista na década de 1980, já na área do Museu. O conjunto está  em local que recebe a maior incidência de luz solar, o que torna a conservação mais sucinta, quando comparada às demais. Elas possuem uma característica comum: todas são compostas por vazios, fendas, aberturas e recortes que permitem o transpassar da luz solar, gerando novas perspectivas a cada olhar.

O acompanhamento diário é feito pela estagiária de acervo, e a manutenção periódica pela equipe do Escritório de Restauro e Conservação Julio Moraes, especializado em obras de arte. Em um trabalho sistemático realizado em parceria, o monitoramento da coleção inclui a retirada frequente de sujidades, bem como o hidrojateamento, a pintura e os demais procedimentos necessários para manter a coleção em perfeito estado de conservação.

Marcador preto, escrito Ações de Apoio ao SISEM em branco. Imagem localizada no canto direito em relação ao texto.

SISEM-SP divulga relação dos novos representantes regionais

A lista com os 70 novos representantes regionais, titulares e suplentes, eleitos para mandato até 2020, foi divulgada no site do SISEM-SP. Nos dias 17 e 18 de setembro, os membros titulares já participaram do 16º Encontro de Representantes Regionais (16ERR), na sede da Secretaria da Cultura do Estado, quando compartilharam informações sobre as atividades do SISEM-SP. Dentre as atribuições dos representantes regionais, estão a articulação e o planejamento de ações para o fortalecimento das instituições museológicas em suas respectivas regiões. O apoio aos museus, em especial aos de pequeno porte, para a adesão ao Cadastro Estadual de Museus (CEM-SP) foi considerado prioridade para as pautas dos Encontros Regionais de Museus que serão realizados ao longo do mandato. Neste mês de outubro, o Conselho de Orientação do SISEM-SP (COSISEM-SP) também inicia um novo mandato de dois anos. Confira a composição do COSISEM-SP.

Foto de um grande grupo de pessoas enfileiradas, posando para foto em uma sala clara.

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