Os museus geridos pela ACAM Portinari estão engajados na 20ª Semana Nacional de Museus, realizada pelo IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus, que acontece de 16 a 22 de maio com atividades simultâneas em várias instituições do país. Nesse ano, o tema será “O poder dos museus”, por meio da preservação, conservação, educação, comunicação, ação cultural, gestão, inovação tecnológica, cumprimento de funções sociais e da criação de repertórios para o futuro.
No Museu Casa de Portinari, em Brodowski (SP), a programação traz depoimentos, rodas de conversa, apresentação de documentário, feira de artesanato, curiosidades sobre a Capela da Nonna e compartilhamento de conteúdos nas mídias sociais.
Já o Museu Felícia Leirner e o Auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão (SP), prepararam atividades que terão como base uma árvore interativa, além de abordar a importância do trabalho da artista Felícia Leirner e promover reflexões nos participantes que também irão compartilhar histórias de suas vidas e ainda produzir uma escultura temática.
O Museu Índia Vanuíre, em Tupã (SP), vai participar promovendo rodas de conversa entre a equipe educativa, indígenas e visitantes, como forma de mostrar o trabalho produzido dentro da instituição que é referência no resgate, preservação e difusão das culturas indígenas.
Após dois anos suspenso por causa da pandemia de Covid-19, o projeto “O Museu Vai à Escola” está de volta. Na ação, o Núcleo Educativo do Museu Casa de Portinari, em Brodowski (SP), visita escolas públicas e privadas, divulgando a importância do legado de Candido Portinari e compartilhando informações sobre o acervo e atividades que a instituição realiza, além de convidar alunos e professores para a visitação.
Além disso, disponibiliza materiais educativos e culturais de acordo com as respectivas faixas etárias, de forma a estimular a ludicidade, com desenhos, pinturas e leituras sobre a trajetória do artista.
O Museu Felícia Leirner e o Auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão (SP), acabam de lançar a exposição virtual “Museu desconhecido: cores e formas da natureza”, no site das instituições. A exuberância da natureza no fragmento de Mata Atlântica ao redor dos espaços culturais destaca e valoriza a biodiversidade da Serra da Mantiqueira.
É nesse contexto que a mostra exibe uma seleção de fotos e informações sobre as espécies nativas e não-nativas, como a Sucupira e a Paineira, entre outras, além de diversas flores, arbustos e plantas que contribuem para a conservação da reserva jordanense.
Acesse e confira.
O Museu Índia Vanuíre, em Tupã (SP), participou da reabertura do Museu Worikg “Sol Nascente”, localizado na Terra Indígena Vanuíre, no oeste paulista. A instituição, que é liderada por três mulheres Kaingang, apresenta o legado de seu povo e os costumes de seus ancestrais.
As gestoras do espaço cultural indígena sempre participam de ações culturais em parceria com o Museu Índia Vanuíre, como a exposição “Tupã Plural”, que aborda aspectos sobre a chegada dos Kaingang, ao sul e sudeste do Brasil, há 3 mil anos, além de mostras virtuais e projetos como o “Saberes e Fazeres Indígenas” e a “Semana dos Povos Indígenas”, entre outros eventos, além de cursos, oficinas e workshops.
Segundo Tamimi Borsatto, gerente do Museu Índia Vanuíre, trata-se de uma importante parceria entre os museus para valorização e respeito às culturas indígenas.
Criar obras de arte não é uma tarefa fácil, principalmente quando essa obra é feita para embelezar a empena de um prédio ou um muro antes sem vida. Foi exatamente o que aconteceu no Museu das Culturas Indígenas, que convidou a artista Tamikuã Txihi para criar intervenções de longa duração no MCI.
Ao todo, Tamikuã produziu duas obras, ambas com a mesma temática, porém com abordagens diferentes. Para a empena do prédio, a artista registrou o seu desenho da onça-guardiã, que protege o Museu com a sua força e imponência. Já no muro da parte interna do MCI, Tamikuã projetou o desenho de uma mãe onça com seu filhote, para reforçar o cuidado, proteção e toda a cosmologia feminina que é extremamente forte em sua cultura.
Tamikuã Txiki é da etnia Pataxó e integrante da comunidade Tekoa Itakupe na Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo. Artista plástica, bacharel em Serviço Social e faz parte do Feminismo Comunitário de Abya Yala. É também ceramista e poeta, usa a arte como ferramenta de luta e defesa dos corpos, territórios e conhecimentos originários. Em seu processo artístico, suas estéticas manifestam diferentes formas junto de sua cosmovisão e filosofia indígena.
Os integrantes das 24 Representações Regionais do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP) se reuniram de forma virtual, em 26 de abril, para o 20ª Encontro de Representantes Regionais (20ERR), realizado em parceria com a Organização Social de Cultura ACAM Portinari.
Durante a reunião, os participantes tiveram um retorno sobre as informações trabalhadas pelo Grupo de Trabalho de revisão da Representação Regional, formado no início do ano, com o intuito de refletir sobre as mudanças necessárias para a estrutura das RRs do SISEM-SP. Também foram abordados os novos editais abertos do ProAC e a programação prévia do Encontro Paulista de Museus deste ano (EPM2022), que acontecerá de forma híbrida e com atividades paralelas.