As instituições geridas pela ACAM Portinari realizam, ao longo do mês, projetos que celebram o Dia da Consciência Negra, por meio de ações que ressaltam a importância e o valor da comunidade negra e sua fundamental contribuição para o país.
No dia 20, o Museu Casa de Portinari promoverá um bate-papo com a profa. Camila Gonçalves Lima Rosa. Ela apresentará a história da Dra. Maria do Carmo Valério Nicolau; uma mulher negra, nascida em Brodowski, que conseguiu ingressar na escola como ouvinte e tornou-se professora, advogada, jornalista, escritora e empresária: fundou a marca Muene, precursora em produzir maquiagem para a pele negra. Além disso, a instituição exibirá, ainda, pelas mídias sociais, obras de Candido Portinari que representam corpos negros.
Já no Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, a agenda terá contação de história e oficina de criação de bonecas. No dia 20, a atividade será baseada no livro de Bell Hooks “Meu Crespo é de Rainha”. Em 21 de novembro, o setor educativo ensinará o passo a passo para criar uma Boneca Abayomi.
O Museu Índia Vanuíre realizará, de 16 a 30, a exposição temporária Movimento Negro em Tupã: Raízes e Resistência. A mostra contará com fotografias, textos, depoimentos e objetos que exaltam a trajetória e resistência do movimento negro em Tupã. Terá, também, de 16 a 26, debates que abordam temas como racismo, educação, história, política, cultura, literatura, liderança e cultura indígena.
O Museu Casa de Portinari possui um programa de Gestão de Acervos responsável por garantir e ampliar as pesquisas sobre a coleção da instituição, em colaboração com o Centro de Pesquisa e Referência do museu, a fim de ampliar as possibilidades de produção e difusão de conhecimento ao público.
Esse plano tem como objetivo comunicar o conteúdo pesquisado e documentado, por meio de dados apresentados em diversos projetos desenvolvidos pelo equipamento, que são utilizados ao longo das ações do museu como, por exemplo, informações contidas no Núcleo de Acervo que auxiliam na curadoria de uma exposição.
Além disso, as informações também chegam ao público visitante da instituição, em oficinas e cursos educativos. Devido à pandemia da Covid-19, a interação entre museu e público foi realizada de forma virtual, por isso, foram compartilhados vídeos e postagens em geral com conteúdos referentes à coleção do Museu Casa de Portinari.
Para saber todas as informações sobre o projeto, acompanhe o boletim de acervo na íntegra.
O Museu Índia Vanuíre realizará, de 16 a 30 de novembro, a exposição temporária Movimento Negro em Tupã: Raízes e Resistência, em celebração ao Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro. A entrada será gratuita.
A mostra contará com fotografias, textos, depoimentos e objetos que exaltam a trajetória e resistência do movimento negro em Tupã, apresentando a história da ONG UMONT que, há 16 anos, trabalha em favor dos direitos e interesses da população negra local, uma cidadania baseada em princípios democráticos que valorizam a diversidade e as diferenças culturais.
Movimento Negro em Tupã: Raízes e Resistência ficará disponível ao público, de forma presencial, de terça a domingo, das 9h às 17h, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária para seus funcionários e visitantes.
O projeto História Oral, ação que coleta depoimentos que compõem o programa Memórias Compartilhadas, convida personalidades que tiveram vivências junto à artista Felícia Leirner, ao maestro Claudio Santoro ou em relação às instituições museológicas, a fim de dividir histórias que contribuem para o conhecimento do público.
Na última edição, realizada em outubro, Museu e Auditório convidaram Cecília Gallon, que atuou como cerimonialista da Secretária de Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Ela compartilhou sua profunda relação pessoal com a música e com os espetáculos do Festival de Inverno de Campos do Jordão que ocorrem no Auditório Claudio Santoro.
Em uma fala cheia de emoção, Cecília relata sua paixão e conhecimento pela música clássica, além de apresentar detalhes sobre os festivais da época e seu apreço pelo Museu e Auditório.
Para conferir o depoimento, acompanhe o vídeo na íntegra.
Vem aí mais uma Campanha Sonhar o Mundo, que será realizada de 6 a 12 de dezembro, de forma on-line, pelo Sistema Estadual de Museus de São Paulo, pela Organização Social de Cultura ACAM Portinari e pelos museus articuladores (Museu da Inclusão, Memorial da Resistência, Museu Afro Brasil, Museu da Diversidade Sexual, Museu da Imigração, Museu de Arte Sacra, Museu do Futebol e Museu Índia Vanuíre).
Sob a temática “Soluções Sistêmicas para o futuro que queremos: Mulheres”, o evento dará continuidade ao ciclo de sensibilização iniciado em 2020, quando a campanha abrigou o tema “equidade de gênero” mediante parceria entre o SISEM-SP e o coletivo transnacional “Mujeres cambian los museos”.
Esta edição da campanha manterá a tônica “Mulheres” e buscará engajar os museus na construção de soluções e prosseguir em suas responsabilidades de atuar na sociedade, construindo ativamente o futuro almejado em questões como respeito e combate à violência, preconceito e discriminação social.
Também serão realizados o webinário “O cenário de violações dos direitos das mulheres e a atuação das instâncias de proteção”, em 2 de dezembro e a oficina “Proteção para Mulheres nos Museus”, no dia 3.