Os museus Casa de Portinari, Índia Vanuíre e Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro fortalecem todos os anos o compromisso social e ambiental com as comunidades onde estão inseridos por meio do projeto Museu Verde.
As ações pautadas buscam compensar as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera por meio do plantio de árvores, além de promover o tema nas programações em forma de debates, atividades de educação ambiental e oficinas de jardinagem, compostagem, entre outras.
Para diagnosticar e identificar os fatores que geram o impacto ambiental, considerando as possíveis fontes internas e externas, é desenvolvido anualmente um inventário, elaborado por especialistas, seguido pela minimização das causas e pela proposta de uma medida compensadora, o reflorestamento. O relatório de 2018 está em produção e logo será realizada a compensação com novidades.
Em 14 de março, o Museu Casa de Portinari, antiga residência de Candido Portinari em Brodowski, comemorou 49 anos. Para a data, o espaço cultural preparou atividades gratuitas como apresentações sobre os programas fornecidos pelo espaço. Os temas abordados foram acervo, educativo, exposições, comunicação, edificação, programação e ações de apoio ao Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP). Todos foram ministrados por Cristiane Patrici, gerente do Museu Casa de Portinari.
No mesmo dia outra prática integrou a programação para valorizar a arte e os cidadãos locais. O brodowskiano César Gullo apresentou, pela primeira vez, a obra de sua autoria: “Um Conto de Natal” para um público diverso e muito interessado na história.
Em 25 e 26 de fevereiro, o Museu Índia Vanuíre recebeu a visita da conservadora e restauradora Daisy Estrá, que desenvolveu um workshop de restauração de papel com a equipe da reserva técnica do equipamento. O intuito do encontro foi orientar o grupo que trabalha na área de conservação a realizar intervenções básicas em papéis. Na ocasião, a funcionária responsável pelo acervo do Museu Casa de Portinari também aproveitou a oportunidade para adquirir mais conhecimento em sua área de atuação.
O workshop foi dividido em dois módulos. O primeiro, dia 25, envolveu a parte teórica, com noções básicas dos tipos de papéis existentes, de fatores de deterioração dos mesmos e quais os tipos utilizados na restauração e embalagem de documentos, jornais e fotos. A segunda abordou a parte prática de pequenos reparos em casos diversos, sendo que para cada episódio de deterioração do papel é utilizado um tipo de material diferente.
Em março, o Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro iniciaram uma parceria com o projeto Mãostiqueiras que se estenderá durante todo o ano. Entre as atividades programadas estão uma oficina de Tear de Papelão para crianças, outra ação para adultos e mais uma coletiva por trimestre.
O projeto Mãostiqueiras recebe e processa a lã natural da tosquia de ovelhas, que seria descartada, para transformá-la em peças de decoração e, assim, gerar benefícios ambientais e sociais para mulheres da comunidade.
Os visitantes dos equipamento poderão assistir as artesãs produzindo peças com diferentes técnicas e quem se interessar conseguirá, inclusive, participar das aulas. Os parceiros físicos do Museu têm 10% de desconto nas ações.
O SESC Ribeirão Preto recebeu, dias 27 e 28 de fevereiro, o Encontro Paulista de Museus itinerante Nordeste (EPMi Nordeste).
Realizado pela ACAM Portinari e Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), instância da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o evento contou com a presença de 28 municípios da macrorregião Nordeste para debater questões relativas a infraestrutura, segurança, gestão e governança em museus.
O encontro foi o primeiro de uma série que percorrerá este ano outras cinco regiões paulistas, tecendo uma rede de troca e apoio mútuo entre as instituições museológicas. O próximo EPMi acontece no SESC Campinas, dias 23 e 24 de abril.