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Edição 172 | Ano 14 | Dezembro 2024

na parte superior da imagem, está o logotipo da ACAM Portinari – organização social de cultura. Abaixo, o ambiente de uma biblioteca moderna é retratado. Uma jovem mulher negra, com cabelos médios e ondulados, está sentada à frente de um notebook aberto. Ela veste um suéter bege de gola alta e está com uma expressão focada e serena, enquanto segura um mouse com a mão direita. Ao fundo, há estantes de madeira preenchidas com livros coloridos e, no canto superior esquerdo, pode-se ver uma porta de vidro que reflete a luz natural do ambiente. O fundo da imagem é composto por tons claros e suaves, e detalhes sutis de padrão decorativo surgem nas bordas inferiores.

Confira os novos boletins educativos e de acervo dos museus

Museu Casa de Portinari destaca em seu novo boletim de acervo o trabalho de documentação das menções e cobertura das atividades de Candido Portinari pelo jornal “A Cidade”, de Brodowski (SP), em meados do século XX. Já o novo boletim educativo discute o estudo do perfil de públicos visitantes como ferramenta de planejamento de ações nos museus.

No site do Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, você pode conferir o boletim de acervo que trata dos cinquenta anos da inauguração da obra “O Centenário”, escultura doada por Felícia ao município de Campos do Jordão em homenagem aos seus 100 anos completados em 1974. E no boletim educativo, confira as referências maternas na obra da escultora e as diferentes concepções de “criação” presentes no Museu.

Já no Museu Índia Vanuíre, o destaque do último boletim de acervo é a reserva técnica da instituição e os equipamentos industrializados que fazem parte do seu acervo, principalmente toca-discos com mais de cem anos. E o boletim educativo destaca a exposição “A Arte e o Saber Ancestral dos Artesanatos Indígenas do Oeste Paulista”.

E, no Museu das Culturas Indígenas, o mais novo boletim de acervo trata das práticas de salvaguarda do patrimônio cultural e ambiental na Terra Indígena Araribá e o protagonismo de aldeias da região Centro-Oeste Paulista neste trabalho. Já o boletim para educadores trata das brincadeiras indígenas no Museu e sua importância para a formação das crianças.

na parte superior da imagem, está o logotipo do Museu Casa de Portinari. Em destaque, uma fotografia em preto e branco retrata um homem, o pintor Candido Portinari, sentado no chão com uma expressão focada. Ele veste uma camisa listrada e calça clara, e está cercado por diversos potes de tinta, pincéis e uma paleta de cores. A fotografia mostra uma cena de trabalho artístico, com os potes organizados em uma superfície de madeira marcada por listras. Na parte inferior direita da imagem, sobre a fotografia, há um pequeno recipiente contendo pigmento azul intenso identificado como “Azul Cobalto”. Uma etiqueta branca com o mesmo nome está posicionada logo abaixo. O fundo da imagem é cinza claro com um padrão decorativo sutil nas laterais.

Nova sala apresenta os pigmentos usados por Candido Portinari

Casa de Portinari inaugurou uma nova sala na Casa 326, dedicada aos pigmentos originais usados por Candido Portinari em seus célebres murais. Nesta exposição única, você poderá ver de perto as matérias-primas que deram vida e cor a algumas das obras mais importantes do artista, como os murais pintados diretamente nas paredes da casa principal, que retratam cenas do cotidiano e das tradições brasileiras.

A experiência oferece uma oportunidade rara de mergulhar no processo criativo de Portinari, revelando os tons vibrantes e os elementos naturais que ele utilizava para compor sua paleta. Além dos pigmentos, o espaço convida a uma reflexão sobre o legado do artista e sua contribuição para a arte brasileira, destacando sua paixão por representar a realidade do povo.

Não perca essa chance de conhecer um pouco mais sobre a técnica por trás das obras que marcaram a história da pintura nacional. A nova sala está aberta para visitação e promete encantar tanto os admiradores do artista quanto os apaixonados pelas técnicas de pintura e conservação da memória cultural. Venha conferir de perto!

na parte superior da imagem, aparecem os logotipos do Auditório Claudio Santoro e do Museu Felícia Leirner. No centro, uma câmera profissional montada em um tripé está posicionada para gravar um homem sentado em uma cadeira no palco do auditório. O visor da câmera mostra o homem vestindo camisa branca e calça escura, gesticulando e falando diretamente para a câmera com uma expressão confiante. Ao fundo, fileiras de poltronas vermelhas estão dispostas no auditório, que está parcialmente iluminado por luzes suaves. À direita, um celular em um tripé grava a cena sob outro ângulo. O fundo da imagem é cinza claro com detalhes decorativos nas bordas inferiores.

História Oral: memórias compartilhadas de Bento Junior

Museu e Auditório apresentam um novo vídeo de história oral da série “Memórias Compartilhadas”. Neste episódio, Bento Junior, jordanense e proprietário de uma pousada em Campos do Jordão, nos leva de volta à década de 1980, quando atuava como sonoplasta no Auditório Claudio Santoro.

Com carinho e nostalgia, ele revela os bastidores do Festival de Inverno, contando sobre sua convivência com artistas e a emoção de estar presente em momentos únicos. Um dos relatos mais especiais é sobre Felícia Leirner, a renomada escultora que deu vida ao Museu por meio de suas obras. Bento compartilha o privilégio de ter acompanhado Felícia na criação de suas últimas esculturas no local.

Este vídeo é um convite para revisitar a rica história cultural de Campos do Jordão e conhecer o legado preservado pelo Museu e Auditório. Assista agora e mergulhe nessas memórias!

na parte superior da imagem, está o logotipo do Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre. Em destaque, duas pessoas estão plantando uma muda em uma área de campo aberto sob um céu claro e ensolarado. À esquerda, uma pessoa usa chapéu camuflado, camisa de manga longa e calça jeans, agachada enquanto segura a muda e ajusta o solo ao redor dela. À direita, outra pessoa com boné rosa, camiseta preta com detalhes vermelhos e calça preta também está agachada, ajudando a fixar a planta no solo. Ambas estão usando luvas e demonstram foco e cuidado na tarefa. O terreno é de terra seca com algumas pedras e vegetação rasteira. No fundo, há árvores esparsas e uma linha do horizonte com vegetação típica de áreas abertas. A parte inferior da imagem possui detalhes decorativos em branco sobre um fundo cinza claro.

Reflorestamento: 41 mudas plantadas no Museu Worikg

A equipe do Museu Índia Vanuíre participou da ação de reflorestamento realizada no Museu Worikg, localizado na Terra Indígena Vanuíre, Arco-Íris. Por meio do plantio de 40 mudas de árvores nativas de várias espécies, o projeto reafirma o compromisso da instituição com a preservação ambiental e a valorização das tradições e saberes indígenas.

O engajamento das equipes do Museu Índia Vanuíre e do Museu Worikg foi essencial em todas as etapas, desde a seleção das mudas doadas pela Secretaria de Meio Ambiente de Tupã – dentre elas algumas espécies frutíferas – até o plantio colaborativo. Essa iniciativa não só fortalece a biodiversidade local, mas também promove uma rica troca de saberes e práticas ancestrais, fundamentais para a preservação cultural e ambiental.

Junto à equipe do Museu Worikg, a equipe do Museu Índia Vanuíre demonstra que cuidar do meio ambiente é também preservar a memória, as tradições e assegurar um legado para as futuras gerações. Essa ação reforça o compromisso do Museu Índia Vanuíre com a preservação cultural e o cuidado com o meio ambiente.

na parte superior da imagem, está o logotipo do Museu das Culturas Indígenas. A cena mostra um grupo diverso de pessoas posando para uma foto em frente a um painel de divulgação de um seminário intitulado "Os Rumos do Patrimônio Imaterial dos Povos Indígenas na Capital Paulista", com datas e locais indicados para o evento. O painel possui tons de verde e amarelo, e contém ilustrações de artefatos indígenas. O grupo é composto por pessoas de diferentes idades, com expressões alegres e descontraídas. Algumas pessoas estão vestindo roupas tradicionais indígenas, enquanto outras vestem roupas casuais ou formais. Na frente, há duas cadeiras e uma pequena mesa com garrafas de água e papéis. Uma mulher agachada usa um vestido amarelo e sorri para a câmera. Ao lado dela, um homem de camisa xadrez vermelha está sentado no chão.

MCI sedia seminário sobre preservação do patrimônio cultural indígena

Nos dias 10 e 11 de dezembro, a Biblioteca Mário de Andrade e o Museu das Culturas Indígenas sediaram o seminário “Patrimônio Cultural Indígena no Estado de São Paulo: Perspectivas”. O evento reuniu instituições patrimoniais, museológicas e representantes indígenas, especialmente aqueles dos territórios paulistas.

No dia 10, na Biblioteca Mário de Andrade, os debates abordaram temas como as perspectivas indígenas sobre patrimônio cultural, a conexão com territórios originários e ancestralidade, e os direitos culturais ligados à saúde e ao bem-viver. O encontro contou com Cristine Takuá, Marcos Terena, Tamikuã Txihi, Jurandir Tupã Djekupe, Carlos Papá, Timóteo da Silva Verá Tupã Popyguá e Catarina Delfina Kunhã Nimbopuruá.

No dia 11, no Museu das Culturas Indígenas, Sandra Benites conduziu uma roda de conversa sobre língua e propriedade cultural, seguida de uma visita mediada às exposições. O seminário foi uma parceria entre o MCI, IPHANCondephaatConpresp e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.