A ACAM Portinari acaba de inaugurar um novo espaço em celebração aos 120 anos de Portinari. Destinado para uso do Museu Casa de Portinari, o “Galpão das Artes” permite a realização de exposições, cursos, palestras e eventos, entre outras atividades culturais promovidas pela instituição em Brodowski/SP.
A ideia veio da necessidade de ter um espaço democrático e expositivo para abraçar todas as linguagens da arte. O galpão possui 250 metros quadrados e foi aberto no sábado (12/08), durante a 48ª Semana de Portinari, que comemora também os 110 anos da cidade.
Localizado à Rua João Brisotti, no centro de Brodowski, o espaço abriga também o “Ateliê Portinari”, projeto que engloba múltiplas linguagens, diversas frentes e diferentes públicos, fortalecendo ainda mais o cumprimento da missão da instituição.
No início de agosto foi lançado o projeto “Guerra e Paz”, no Jardim Suspenso do RibeirãoShopping, em comemoração aos 120 anos de Portinari. O Museu Casa de Portinari, que é parceiro da iniciativa, foi representado pela museóloga Angelica Fabbri, diretora da instituição.
Seis artistas plásticos foram convidados a criar obras baseadas nos painéis “Guerra e Paz” de Candido Portinari. São eles: Clara Calchick, Carlos Palladini, Joyce de Sousa, Waldomiro Sant’Anna, Anna Ferreira e Miguel ngelo Barbosa. Réplicas das obras ficaram expostas até 10/08. No mesmo espaço os artistas criaram releituras ao vivo, sob os olhos atentos do público visitante.
O projeto é uma ação conjunta com a 22ª FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto. Até 20 de agosto, as obras concluídas pelos artistas convidados estão expostas no espaço da FIL, no centro da cidade. Visite!
O Museu Felícia Leirner e o Auditório Claudio Santoro buscam a constante atuação conjunta com as instituições do terceiro setor. O projeto “Todos no Museu”, é um exemplo dessa parceria e ganhou um novo roteiro com o atendimento aos jovens da Casa Abrigo de Campos do Jordão, visando a inclusão sociocultural e aproximação das pessoas em situação de vulnerabilidade social, no âmbito da cultura.
Trata-se de uma oportunidade para que esse público conheça as instituições e possa ter contato com cultura, história, patrimônio histórico, patrimônio ambiental e com as trajetórias dos artistas que dão nomes aos espaços. Isso tudo por meio de visitas educativas e atividades culturais sustentáveis.
As ações de caráter cultural, metodológico e pedagógico ocorrem por meio de encontros agendados e com recursos materiais. O objetivo é promover inclusão sociocultural e despertar o interesse em frequentar as instituições, seus acervos e programações.
Com seu poder único de transmitir conhecimento e expressar identidades culturais, as artes visuais estão ganhando destaque na fachada do Museu Índia Vanuíre. A ação é inspirada em uma iniciativa do Museu das Culturas Indígenas de São Paulo, fortalecendo o diálogo entre as instituições.
Realizada em parceria com os indígenas das etnias Kaingang, Krenak, Terena e Guarani Nhandewa, a exposição na fachada “Grafismos e Arte Indígena do Oeste Paulista” será apresentada em 23 de agosto, durante o Encontro Paulista de Questões Indígenas e Museus – EPQIM.
Um dos pilares da ação é o diálogo intercultural, que possibilita um espaço acolhedor para diferentes povos indígenas compartilharem conhecimentos, tradições e experiências. A atividade também tem a missão de educar e sensibilizar o público sobre a diversidade cultural e a importância de valorizar e respeitar as culturas indígenas.
No mês do Dia Internacional dos Povos Indígenas (09/08), o Museu das Culturas Indígenas (MCI) realiza o Agosto Indígena, programação que promove o diálogo intercultural e o compartilhamento de mensagens, conhecimentos, artes e histórias de lideranças e povos originários de São Paulo.
A presença indígena no estado e o fortalecimento cultural norteiam as imersões colaborativas para elaboração da nova exposição do MCI. Os encontros, conduzidos por representantes de diferentes povos, podem ser acompanhados pelo público. Outro destaque são os debates sobre antirracismo e feminismo com lideranças e ativistas indígenas.
A programação conta também com exibição de filmes, sarau com múltiplas manifestações artísticas e celebrações do calendário Guarani. As atividades são gratuitas, com retirada de ingresso no site. Participe!
O seminário virtual “Performances museológicas para além da eloquência antirracista”, realizado entre 17 e 19 de julho, está disponível no canal do SISEM-SP no Youtube. Realizado em parceria com a ACAM Portinari, o evento abordou conceitos, processos históricos e estruturas sociais que perpetuam estereótipos racistas.
A atividade faz parte do ciclo formativo do programa “Sonhar o Mundo” 2023-2024, iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo que, por meio do SISEM-SP, busca articular e mobilizar discussões sobre a atuação dos museus em respeito e defesa dos Direitos Humanos.
O evento foi conduzido por Suzy Santos, educadora, historiadora e museóloga, com apoio de Carolina Rocha, museóloga do Museu das Favelas. Elas também estão no comando dos encontros presenciais “Possibilidades de construções antirracistas”, que serão realizados até outubro nos polos regionais do SISEM-SP.