As instituições geridas pela ACAM Portinari realizaram uma programação especial em celebração ao Dia das Crianças.
Em Brodowski, o Museu Casa de Portinari trouxe as tradicionais brincadeiras que remetem aos tempos de infância do menino Candinho, além de diversas oficinas com artesãos da cidade, bem como uma apresentação musical com o Canto Kids, workshop “A memória como recurso criativo” e o lançamento do livro “Histórias de Paulinho”, de Luís Antônio Violin.
Já em Campos do Jordão, Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro promoveram a oficina “meu boneco de gravetos” que ensinou os pequenos a produzirem bonecos sustentáveis utilizando galhos, tintas e linhas. Também teve contação de história e aula de yoga.
Em Tupã, o Museu Índia Vanuíre realizou contações de histórias com musicalização e brincadeiras, numa forma de despertar a imaginação da criançada.
E na capital, o Museu das Culturas Indígenas elaborou diversas atividades lúdicas, jogos indígenas e contação de história.
O Museu Casa de Portinari, em Brodowski (SP), realiza diversos projetos de sustentabilidade que fazem parte de seu programa de gestão. Um dos objetivos é incentivar a criação de áreas verdes e conscientizar sobre a necessidade da preservação ambiental.
Atualmente, a Praça Candido Portinari, onde a instituição promove atividades culturais e educativas ao longo do ano, está em reforma. Por isso, as ações foram transferidas para a área verde ao fundo do museu, um local arborizado e com muitos pássaros, onde também estão localizados a composteira e o viveiro de mudas.
Segundo Cristiane Patrici, gerente do Museu Casa de Portinari, o público tem elogiado o novo espaço. “Principalmente por propiciar momentos agradáveis com as famílias em meio à natureza”, afirma.
O Museu Felícia Leirner, em Campos do Jordão (SP), acaba de formalizar a inclusão de uma nova obra em seu acervo. Trata-se de uma escultura de pequeno porte (38x26x52), que já estava no museu, mas que foi oficialmente doada pela família à instituição, e registrada em setembro de 2022.
Feita em gesso, em 1980, a obra é um exemplar raro que não chegou a ganhar um nome específico por parte da artista. Integra a série “Pássaros” e se encontra no Centro de Pesquisa e Referência do Museu.
Ao todo, a instituição passa a contar oficialmente com 86 obras, sendo essa única em gesso, e as demais em bronze, cimento branco e granito, expostas ao ar livre.
Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro estão abertos à visitação de terça a domingo, das 9h às 18h. Acompanhe também a programação das instituições que traz atividades culturais e educativas para todos os públicos.
O Museu Índia Vanuíre, em Tupã (SP), realiza o projeto “Curso para Professores”, com encontros entre educadores da instituição, indígenas e docentes das redes pública e privada.
O objetivo é promover reflexão e conscientização sobre temas transversais, além de enriquecer o conteúdo curricular dos professores para que o tema seja trabalhado em sala de aula, por meio de atividades museológicas. É utilizar o patrimônio cultural como suporte essencial ao processo educacional e ao desenvolvimento social.
As reuniões acontecem em duas etapas: no Museu Índia Vanuíre, com os educadores, e na escola, com um parceiro indígena. O último encontro ocorreu na EMEIEF Odete Sanches Lovato Rodrigues, no centro de Herculândia (SP), e contou com a participação de 12 professores e da indígena Lidiane Damaceno, representante da etnia Krenak.
Nomeados como “o povo do canto”, os Tikmũ’ũn – também conhecidos como Maxakali – marcaram presença no Museu das Culturas Indígenas (MCI) por meio de seus desenhos, realizados na área externa da instituição. Em suas canções, eles celebram os Yãmĩyxop, povos encantados-cantores que dão vida às degradantes pastagens que avançaram sobre a exuberante Mata Atlântica.
Não à toa, seus desenhos falam sobre esse tema: neles, há indígenas caçando, cantando, comendo e dançando na natureza, próximos da kuxex, a “casa dos cantos”.
Saiba mais na Exposição Virtual “Decoloniza SP Terra Indígena”!
Está no ar a programação do 12º Encontro Paulista de Museus – EPM 2022. O evento, considerado um dos maiores do setor museal, vai acontecer entre os dias 8 e 10 de novembro no Museu do Ipiranga, na capital paulista. Dessa vez, o evento terá como tema central: “Bem-viver, território, antirracismo, diversidade: com quantos termos se faz um museu?”.
Assim, as mesas de comunicação confirmadas entrarão em assuntos como a nova definição de museus do ICOM e a responsabilidade dos museus com o futuro. Para conferir a programação completa, acesse o site do SISEM.