Para driblar a saudade das programações do Férias no Museu, os equipamentos geridos pela ACAM Portinari – Museu Casa de Portinari, Museu Índia Vanuíre, Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro – prepararam uma agenda repleta de atividades para julho. O “Diversão em Casa” apresenta vídeos, oficinas, brincadeiras, música, poesia e muitas outras ações que unem diversão e conhecimento, tudo virtualmente.
Dentre as temáticas, está a proposta “Uma Noite no Museu”, elaborada com a ideia ao filme homônimo. No Museu Casa de Portinari, essa live aconteceu em 1° de julho e contou com a participação da equipe de educadores. Eles mostraram detalhes do Museu que são percebidos somente durante a noite e exibiram a paisagem e o céu de Brodowski ao vivo.
Nesta quinta-feira (16), o Museu Índia Vanuíre também publicará o seu vídeo noturno. Narrado pela gerente Tamimi Borsatto, a gravação apresentará a história da instituição, contará quais foram as primeiras peças do acervo e muitas outras curiosidades. Além disso, serão exibidas imagens inéditas do Museu no período noturno, destacando sua iluminação externa, que enriquece a estrutura predial.
No Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro, os educadores exibirão uma história lúdica, na qual o próprio museu se apresenta ao público. As esculturas “ganharão vida”, interagindo por meio de conversas muito divertidas. Como tema central, as obras falarão sobre meio ambiente, música e artes visuais, enquanto tentam descobrir porque não recebem mais visitantes nos últimos meses. Será no domingo, dia 19.Fiquem ligados nas redes sociais e sites do Museu!
O Centro de Pesquisa e Referência do Museu Casa de Portinari foi, oficialmente, inaugurado, no primeiro trimestre de 2020. No entanto, o trabalho de pesquisa realizado pelo Núcleo de Acervo do equipamento existe há tempos, assim como as ações de conservação, documentação e divulgação dos resultados.
O local tem como finalidade impulsionar o Programa de Pesquisa do museu e é um importante passo que reflete o amadurecimento institucional no tocante às linhas e estratégias de pesquisa visando a geração e a disseminação de conhecimento a partir dos conteúdos e temas correlatos. Esses são os pressupostos das atividades museológicas que contribuirão para que o equipamento fortaleça e qualifique ainda mais os seus processos de trabalho e o cumprimento de sua missão e implementação de seu Plano Museológico.
O Centro de Pesquisa e Referência com suas diversas atividades de levantamento, organização e propagação de dados sobre os temas que constituem as linhas de pesquisa do museu poderá tanto armazenar documentos quanto manter registros de fontes de informações para estudo, sendo essas fontes o próprio museu, coleções, fundos arquivísticos, publicações, inclusive de outras instituições.
Para aproximar seus visitantes e manter os vínculos sociais mesmo a distância, o Museu Índia Vanuíre promoveu Rodas de Conversas on-line com os participantes dos projetos Aguçando as Memórias e Museu e Cidadania.
Antes do período de isolamento social, os integrantes tinham encontros mensais e presenciais no equipamento. Nessas edições, que aconteceram em 9 e 13 de julho, os bate-papos foram realizados por chamadas de vídeo e mediados por um educador da instituição cultural.
Como tema principal foram abordadas as lembranças relacionadas às atividades/oficinas realizadas anteriormente e a importância que essas práticas têm para os integrantes. Os encontros tiveram como temas saber como eles estão e o que fazem durante a quarentena e o período de isolamento social, além de compartilhar ideias e experiências para pautar encontros virtuais futuros.
A genialidade de Felícia transparece na sua minúcia técnica, que aponta para a ampla capacidade que possuía para driblar barreiras materiais sem perder a sua essência poética. Para compreender mais sobre as obras, as técnicas e a vida da artista, o site do Museu Felícia Leirner apresenta, trimestralmente, notícias sobre o acervo.
São curiosidades, histórias e informações diversas. A última edição, por exemplo, destaca o processo utilizado por Felícia para estruturar as obras de cimento: o Calcifite (Cal + Cimento + Fibras + Terra), muito usado em construções sustentáveis. Para este método, a artista agregava outras técnicas, como a de “espirais”, para dar estabilidade a estruturas maiores em cimento.
A técnica está presente em 40 das 85 obras que permanecem expostas no equipamento e que foram posicionadas por Felícia quando se deu a concepção dos espaços. Os processos adotados atualmente em relação à conservação e restauração desse conjunto de esculturas feitas em cimento e pintadas de branco, respeita e utiliza materiais compatíveis à técnica original.
Para descobrir mais sobre essa técnica e o trabalho continuado dos profissionais envolvidos com a conservação e manutenção da coleção.
O site do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP), instância da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, passou por modificações e está mais inclusivo e globalizado.
Além dos recursos já existentes de acessibilidade, como o que permite a alteração do tamanho da fonte, facilitando a leitura de usuários com baixa visão e do plugin Hand Talk, ferramenta que permite a tradução de textos por meio da linguagem de Libras, o website ampliou a acessibilidade de seus materiais ao disponibilizar parte de seu conteúdo traduzido para os idiomas inglês e espanhol.
Para facilitar o atendimento e sanar as dúvidas mais correntes dos internautas com rapidez, a seção “Fique por dentro” também ganhou a subseção “Perguntas frequentes”, com diversas informações sobre o SISEM-SP, suas atuações, estrutura organizacional e ações junto ao setor museológico, entre outros.