A ACAM Portinari participou do Seminário ICAMT – ICOM (International Commmittee For Architecture and Museum Techniques – International Council Of Museums), em Lisboa, Portugal, que aconteceu de 29 a 31 de janeiro, com apresentação dos projetos na área de sustentabilidade ambiental dos museus Casa de Portinari, Índia Vanuíre e Felícia Leirner/Auditório Claudio Santoro. A palestra “A Sustentabilidade na Pauta de Museus Estaduais de Pequeno Porte no Interior do Estado de São Paulo/Brasil” foi apresentada pela museóloga e diretora da ACAM, Angelica Fabbri, no terceiro dia do evento.
Os temas abordados foram o Plano de Sustentabilidade Ambiental em execução nos três museus, com suas singularidades, que está inserido no Programa de Edificação do Plano de Trabalho dos museus, também o Projeto Museu Verde, com suas ações específicas em cada equipamento, bem como a campanha educativa em que informações, resultantes de trabalhos de pesquisas, sobre o jardim do Museu Casa de Portinari podem ser acessadas por QR Code e, ainda, o Projeto Cultive Portinari (Viveiro de Mudas) e o Viveiro de Plantas do Museu Felícia Leirner.
Recentemente, a exposição de longa duração do Museu Casa de Portinari recebeu três complementos. Atendendo a pedidos do público, a Foto que Fala voltou à sala principal da instituição. O retrato em preto e branco da família Portinari em que, por meio de recursos áudio visuais, a mãe do pintor – Dona Domingas – dá boas-vindas, recebe o visitante e apresenta um pouquinho da história dos moradores. No Ateliê do Artista, depois de um tempo fora de exposição para ações de conservação, àquela que pode ser considerada como uma das últimas telas que Portinari preparou para pintar está de volta.
No jardim, que na nova reestruturação do museu assumiu um importante papel, estando integrado à comunicação museológica e à exposição, foi disponibilizado recursos tecnológicos, por meio de QR Code, com o resultado de pesquisas e informações sobre as aves e as plantas do local e do entorno.
Está em cartaz na Sala MAS, no Metrô Tiradentes, em São Paulo, a exposição “Urubu Ka’apor” com peças do acervo do Museu Índia Vanuíre. Realizada pelo Museu de Arte Sacra de São Paulo e com curadoria de Beatriz Cruz, a produção apresenta cinco peças do acervo da instituição de Tupã (SP) da etnia Ka’apor, são elas um labrete, um saiote, um fuso, um arco e uma flecha. A participação e a colaboração com a mostra reforça o compromisso da instituição em divulgar a cultura indígena, difundindo informações sobre seus costumes e hábitos, buscando, através da educação e informação, a valorização desses povos.
No local são exibidos artefatos confeccionados por etnias indígenas brasileiras, como adornos de cabeça – cocares, coroas, aros emplumados, coifas, adornos de braços, além de objetos litúrgicos e cerimoniais. Considerados mais do que obras arte, os itens são, antes de tudo, objetos de uso cotidiano, de festas, de celebrações, de tradição, que demonstram o modo de vida e a visão de mundo de cada um dos povos destacados.
O Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro são parceiros do “Grupo Olharte Projeto Social Eliane Humberg para a Dança“, que oferece aulas gratuitas de dança para pessoas de diferentes idades e gêneros desde 2015, em Taubaté. O projeto chega agora a Campos do Jordão, tendo os espaços do Auditório e Museu como local de aulas e ensaios.
Cada turma é formada por 20 alunos com idades acima de 10 anos. As aulas serão terças e quintas-feiras, das 13h30 às 16h30, com as modalidades Ballet Clássico e Dança Contemporânea. A intenção do programa é contemplar aqueles que não teriam condições de acesso à dança. As ações têm fundamental importância na vida dos participantes. As atividades trazem, além dos benefícios físicos e técnicos da dança, o despertar do autoconhecimento, da autoconfiança, do espírito de grupo e da solidariedade.
Com o objetivo de preservar, disponibilizar à pesquisa e salvaguardar a rica memória ferroviária do Estado de São Paulo, o Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), em conjunto com a ACAM Portinari, desenvolveu e criou o portal Museus Ferroviários SP. No endereço, é possível tomar conhecimento das principais instituições museológicas do setor em São Paulo – Araraquara, Bauru, Indaiatuba, Jundiaí e Sorocaba; saber mais sobre a história das companhias ferroviárias paulistas; ter acesso a bibliografia e a projetos de pesquisa focados no segmento; e contribuir com o envio de estudos sobre o patrimônio ferroviário. Acesse!
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