A iniciativa #CulturaEmCasa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo contou com a adesão nas redes sociais dos museus geridos pela ACAM Portinari – Museu Casa de Portinari, Museu Índia Vanuíre, Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro – desde o início do período de isolamento social.
Agora, oficinas, lives, apresentações de projetos e do acervo, participações de artistas regionais, programações temáticas e dentre outras atividades estarão disponíveis em páginas especiais, dentro dos sites de cada museu.
O objetivo é que todos tenham acesso, gratuito, às ações culturais dos equipamentos, bem como ao espaço expositivo. Além disso, o público poderá acompanhar curiosidades, participar de jogos e conferir os vídeos em um só local, sem perder nada.Para acessar cada programação, clique nos botões abaixo:
Para comemorar o Dia do Meio Ambiente, em 5 de junho, o Museu Casa de Portinari disponibilizou em seu site o projeto 4 Estações – A Exposição feita pela Natureza, resultado de seus trabalhos de pesquisa.
O equipamento possui uma área privilegiada com relação à arborização urbana e serve de refúgio para as aves que vivem em Brodowski. De fácil observação, o levantamento foi feito com base na identificação visual e/ou sonora dos animais e, quando possível, com registro fotográfico. O estudo identificou 46 espécies de aves, pertencentes a 21 famílias.
Ainda é possível conhecer espécies da flora local que transformam os jardins da Casa de Portinari em poesia pura e as plantas do espaço, como as ervas, arbustos, trepadeiras, árvores e palmeiras.
O Museu Índia Vanuíre registra a história e a cultura indígena e, também, da cidade e Tupã por meio dos vídeos elaborados para o projeto A Voz da Memória. Na última edição, Tamimi Borsatto, gerente do equipamento cultural, conta suas lembranças e sobre como ocorreu a escolha do padroeiro do município.
Até o momento, são mais de dez gravações sobre a história da cidade e do povo que estão acessíveis a todos. Os depoimentos são coletados com moradores das terras indígenas locais, ligados à manutenção da cultura, ou personalidades que têm sua história de vida ligada ao município, ou pessoas que conviveram com estas e têm acesso a essas memórias.
O Auditório Claudio Santoro recebe inúmeros eventos e espetáculos e embora a música erudita seja sua vocação, o local possui caráter amplificado para abrigar diferentes linguagens artísticas com grandes resultados estéticos e técnicos. Desde 1979, o equipamento é o principal palco do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.
Dentre as curiosidades do espaço se constitui uma sala em formato de anfiteatro, que utiliza o desnível natural do terreno proporcionando uma especificidade acústica favorável a apresentações de orquestras, e possui 814 poltronas para público com visão completa do palco. O fundo do palco é formado por uma parede curva e extensa de tijolos aparentes, com continuadas cavidades cônicas em formato retangular, que fazem com que a acústica seja redirecionada ao público. Logo acima do palco, o teto de pé direito muito alto, tem cavidades ocupadas por placas amarelas – conhecidas como rebatedores. Confeccionados em fibra de vidro, foram afixados de forma a compartilhar com a parede de tijolos a tarefa acústica de distribuir o som, de maneira equilibrada, por toda a sala de espetáculos.
A ideia central do projeto é que o som emitido a partir do palco do Auditório Claudio Santoro percorra toda a extensão da sala acústica e não retorne a ele, o que atrapalha qualquer apresentação musical. Todos esses recursos e preocupações acústicas manifestados na própria arquitetura do espaço concorrem para o fato de que uma exibição de orquestra não necessite de amplificação acústica com microfones, por exemplo, para ocorrer no Auditório.
Ficou curioso para saber mais? Confira todas as informações e diferenciais do Auditório Claudio Santoro clicando no botão.
Para levantar informações sobre quais são as condições de acesso à internet nas instituições museológicas paulistas e obter dados sobre as capacidades de conectividade e presença na rede mundial de computadores, o Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP), instância da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, realiza a pesquisa “Museus e Conectividade”, que teve o prazo prorrogado até 26 de junho.
A partir do resultado, será possível ao SISEM-SP fazer um mapeamento dos perfis e atuações dos museus durante o isolamento social, medida necessária para o combate à COVID-19. Os dados coletados servirão como subsídios para futuras ações virtuais a serem desenvolvidas pelo Sistema por meio de parcerias com instituições do setor museológico.
“Neste momento em que nos encontramos em meio a uma pandemia e em distanciamento social, com as instituições museológicas fechadas para o público, as ações virtuais têm sido extremamente importantes para a difusão da cultura. E para o SISEM-SP é fundamental termos um panorama de como está a questão do acesso, da atuação de cada museu e como está a disponibilização de materiais por meio digital nas instituições do Estado. Por isso, reforço a todos a necessidade de colaborar respondendo ao questionário, que é rápido e muito fácil de ser respondido”, diz Davidson Kaseker, diretor do Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP (GTC/SISEM-SP).
A pesquisa estará disponível até o dia 26 de junho.