Recentemente, a ACAM Portinari assumiu a administração de mais um espaço cultural, em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Com inauguração prevista para março de 2022, o Museu das Culturas Indígenas será instalado no Complexo Baby Barioni, ao lado do Parque da Água Branca, na capital.
A instituição nasce com a missão de proteger, difundir e valorizar o patrimônio cultural indígena, promover a valorização e incentivar a produção artística indígena. Atendendo às demandas contemporâneas de movimentos indígenas que reivindicam cada vez mais fortemente por espaços públicos destinados à salvaguarda, pesquisa e comunicação de seus acervos, histórias e referências patrimoniais, em consonância com suas perspectivas e em diálogo com diferentes setores do Estado e da sociedade.
A partir de uma visão inovadora de gestão comprometida com o protagonismo indígena, a ACAM Portinari contará também com a parceria do Instituto Maracá, associação sem fins lucrativos que tem como finalidade a proteção, difusão e valorização do patrimônio cultural indígena. Assim, garantindo a presença de lideranças indígenas em diversas instâncias participativas, bem como dos setores envolvidos com o campo museológico e indigenista.
Na próxima edição dessa Newsletter traremos novidades sobre a inauguração do MCI. Fique ligado!
O pintor Candido Portinari faleceu precocemente em 1962, aos 58 anos, intoxicado pelas tintas que usava. Em memória aos 60 anos de sua morte, no dia 6 de fevereiro (domingo), o Museu Casa de Portinari realizou uma live pelo canal do Museu no Youtube e contou com a participação de João Candido Portinari, filho único do artista, e diretor geral do Projeto Portinari.
O tema abordou aspectos da vida e obra de Candinho, além do trabalho realizado pelo Projeto Portinari há décadas, bem como as recentes iniciativas, como o “Projeto Guerra e Paz” e a exposição “Portinari para Todos“. O encontro virtual ficou salvo pelo canal e quem perdeu ainda pode aproveitar para acompanhar como foi o bate-papo.
Além disso, a instituição também compartilhou nas mídias sociais o poema “Herança Eterna”, de Fátima Roque, em homenagem à Candido Portinari.
A programação não para por aí, 2022 está cheio de surpresas com lançamento de publicações e uma nova sala expositiva que será inaugurada em breve. Aguarde e acompanhe as novidades pelas mídias sociais e site do Museu Casa de Portinari!
O Museu Índia Vanuíre tem como destaque um acervo expressivo sobre a história de Tupã (SP), cidade onde está localizado, além de objetos e artefatos de povos indígenas de todo o Brasil, formando uma das mais importantes coleções do Estado de São Paulo e do país.
Em janeiro de 2022, a instituição recebeu a doação de um almofariz e uma mão de pilão, peças encontradas em um sítio na cidade de Herculândia (SP), no momento de um plantio. De acordo com o Centro de Referência do Museu, setor responsável por documentar os objetos da coleção, os acessórios foram doados pelo filho de uma indígena Kaingang.
A partir do recebimento dos materiais doados, o Museu Índia Vanuíre realiza um processo de pesquisa com arqueólogos para confirmar o pertencimento das peças e direcionar às suas origens.
O Núcleo Educativo do Museu Felícia Leirner e Auditório Claudio Santoro propôs um estudo de caso sobre o plantio de Araucárias. As mudas foram semeadas em maio de 2021, no viveiro das instituições, local para cultivação de árvores nativas. Em novembro, foram plantadas três mudas em espaços com características diferentes, inseridas em mata-fechada e em locais de visita.
A partir disso, será acompanhado o desenvolvimento das plantas por meio de registros, análises e estudos comparativos para compreender a adaptação e o crescimento nos diferentes ambientes.
O Núcleo Educativo pretende manter o projeto ao longo dos anos realizando pesquisas que servirão de base para a compreensão do progresso da Araucária, bem como fornecer informações que auxiliarão em futuros plantios.
Em 22 de dezembro de 2021, a Museóloga Renata Cittadin assumiu o cargo de diretora técnica do Grupo de Coordenação do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (GTC/SISEM-SP), segundo publicação no Diário Oficial do Estado. Até aquele momento, ela atuava como Assessora Técnica da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico (UPPM) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Renata tem graduação em Museologia e mestrado pelo Programa Interunidades de Pós-Graduação em Museologia da Universidade de São Paulo, onde desenvolveu estudos sobre a gestão compartilhada de museus e a consolidação do campo museológico em Santa Catarina. Tem experiência na área de Museologia e Patrimônio Cultural, atuando com ênfase nas áreas de Projetos de Planejamento Museológico e gestão e implementação de políticas públicas para museus. Atuou como assessora técnica no Sistema Estadual de Museus de Santa Catarina, na coordenação técnica do Cadastro Catarinense de Museus, do Guia de Museus de Santa Catarina, participou da construção do Plano Setorial de Museus e do Estatuto Catarinense de Museus. Coordenou o Museu Nacional de Imigração (SC) e, em São Paulo, atuou como Coordenadora de Processos Museológicos no Museu da Inclusão.